Espiritualidade

A espiritualidade é o que nos alimenta e nos da vida. É o sopro de Deus que age em nosso ser. Todos nós temos já pela escolha de Deus um espírito que nos anima. Essa espiritualidade necessita ser alimentada no dia a dia e no contato íntimo com Deus através da palavra, que nos leva a se comprometer com o outro e a outra, com a comunidade e com a transformação de tudo que é contrário ao que Deus quer. Por isso dizemos que a espiritualidade da Pastoral da Juventude é:

Cristocêntrica – centrada em Jesus, amigo companheiro de caminhada.

Mariana – Maria se compromete com o projeto de Deus. É exemplo de fidelidade, disponibilidade, entrega.

Comunitária e eclesial – pois é no grupo e comunidade na que o jovem e a jovem se identifica, partilha suas experiências e sonhos.

Leiga e Missionária – a presença do espírito nos grupos e comunidades instiga o jovem e a jovem a servir os outros e a descobrir sua vocação missionária.

Encarnada e libertadora – O filho de Deus se encarna na realidade humana. Tem uma ligação de fé e vida. Tal presença é ativa e efetiva lutando pela libertação.

Orante – valoriza os momentos de oração pessoal e comunitária. A liturgia e as celebrações expressam a espiritualidade que nos alimenta e anima.

Celebrativa – a alegria da juventude manifesta-se na celebração da vida e do Espírito como festa inspirada na vitória pascal. A realização de encontros, festas, liturgia, caminhadas... são momentos de viver o Deus-felicidade que nos anima e revigora para a ação concreta.

A Teologia da Libertação é a nossa referência com a fundamentação da fé e o compromisso de luta e pé no chão. Nossa opção é de uma espiritualidade da libertação e da opção da Igreja pelos pobres. Podemos dizer então que a espiritualidade da Pastoral da Juventude é uma espiritualidade da alegria e anúncio de Jesus da vida, com a cara e o jeito da juventude.

Por isso necessitamos investir na nossa formação espiritual, participando e realizando momentos de estudo da palavra, Escolas Bíblicas e Litúrgicas e conhecimento do Ofício Divino das Comunidades e da Leitura Orante, para cultivar uma espiritualidade inculturada e ecumênica.

Fonte: PJ Maringá